olhar para tras e so ver o preto dos teus olhos
e estranho fingir. que nada aconteceu. continuar as conversas. como se o anterior tivesse ficasse longe demais para ser tocado. ou sentido. e estranho preferires o meu fingir. e o teu ignorar. ou esquecer. ao verdadeiro. as palavras que dissemos com sentimento. pelas que dissemos de olhos fechados. de emntira. e estranho como continuo a ir ter contigo. e insistir. como me procuras quando o silencio e grande de mais. e se torna ensurdecedor. ja conheco todas as estacoes de comboios. que percorrem o teu mundo. e sei que nenhuma delas sera alguma vez a minha. percebi enquanto via as terras mudarem. e o meu destino era a final. ja me resignei a verdade que somos nos. e estranho que continues a tentar manter as conversas amigaveis. e a prender o grito. que e tao dificil. de manter fechado na garganta. que deve ser solto. e vejo o pelos teus olhos. a dancar. na vontade urgente de se fazer ouvir. e estranho essa tua forma de sentir as coisas. e de tentar apagar o que nao gostas. de tentar moldar o passado. a uma historia que aches agradavel de ser contada. e estranho como tentas sempre esquecer as discussoes. e ages como se nao tivessem acontecido. as pequenas coisas que deixam marca no tempo. e na pele de cada um de nos. mesmo que o tentes negar. mesmo que o tentes esquecer. e o tempo eventualmente acabara. e a pele passara a ter marcas demais. ate que um de nos se esconda. e deixe as marcas desaparecerem. e estranho como tudo isto aconteceu. e como estou ainda a espera de um final que me agrade. e nao doa. nas marcas que ja ficaram. e estranho esta minha vontade de nao querer fingir. e te deixar perceber o meu pensamento. bem alto. baixinho ao teu ouvido.
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