no silencio das linguas cansadas

20041031

mexer os pezinhos. a maozinha com o cigarro. e a cabeca ao ritmo da musica

Luz vagaluz vesgaa tua cruzJá não saida cama a minha luzDa sala, do quarto.Pilha a palavraTroca a quantidade doAssunto modalA tensão está normalO lábio fora da bocaA boca fora do malOs teus olhosnão são de genteO teu ar foge para cima.Tens a perna no cimento,tens a mão no pensamento.Ciclope, cicloturismoNa parte de forana nesga do abismoImaginário que remete, para ondeainda não fui.Convite ao universoCom a tua própria câmaraFecho a luz num olhoPrego a tábua à sensação.Som da casa, quando não estás.Dancei para te ver aqui,eu sei que nada mais pode me ajudar.É do nono andar?Sim, quis pedir ajuda, mas a língua estava morta.Sei lá! Parei de olhar,tenho uma corda acesa,prestes a queimar.Não és capaz de me levar a sério.Vou saltar em teu lugar.Sei que nada mais pode me ajudar.Atrasa o passoLeva o lenço à bocaFica na mira do choque frontalNão é doença é um animalUm ruído feito no acto de fingirseres mau, mesmo a dormir.Dancei para te ver aqui,eu sei que nada mais pode me ajudar.É do nono andar? Sim, quis pedir ajuda, mas a língua estava morta.Sei lá! Parei de olhar,tenho uma corda acesa,prestes a queimar.Não és capaz de me levar a sério.Vou saltar em teu lugar. Dancei para te ver aqui,eu sei que nada mais pode me ajudar. É do nono andar? Sim, quis pedir ajuda, mas a língua estava morta.Sei lá! Parei de olhar,tenho uma corda acesa,prestes a queimar.Não és capaz de me levar a sério.Vou saltar em teu lugar.

mesa, luz vaga