Monólogo com uma fotografia.
Observando as cores
do que perdi.
Pelas tardes em que deixámos
de ser almas solitárias.
As noites em claro a ver-te
a criar sonhos.
A rir dos medos que detestámos
das figuras que criámos.
As lagrimas que chorei.
Por ti.
E sei,
Que agora, deixo de ver os sóis que víamos
numa perdição de pretos e brancos.
Tento recordar todos os segundos
os mundos.
As casas que deixámos para trás,
cantamos agora, recordando.
Sorrisos fecundos.
Segurando guitarras, tirando memórias
revejo-as, agora, chorando.
Incertezas do que significam.
Amo a incerteza de saber
que poderei sempre rever
o que nunca foi passado.
Filipa Amado.
(versoes diferentes de ver o mundo. de ver uma frase. recordacoes. e lembrancas.
obrigada francisco.)
1 Comments:
É sempre um prazer.
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